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Não é de hoje que as empresas entenderam que é preciso mais do que marketing para conquistar consumidores. Para construir uma boa imagem é preciso ter também ações de responsabilidade ambiental, social e promover o desenvolvimento dos colaboradores. Mas isso tem impacto no consumo das marcas?

Segundo o estudo da Mintel – Agência de Inteligência de Mercado, sim! Aliás, esse movimento representa o terceiro de quatro grupos de consumo que vão predominar em 2016: Ocupe Brasil.

Esse grupo é formado por pessoas que, segundo o estudo: “Denunciam tudo, desde a escassez de água, a corrupção, passando pelo abuso das contas públicas e pelo aumento de preços”.

Ou seja, a transparência deve ser o principal foco das empresas que visam conquistar a confiança dos brasileiros e dos consumidores em geral. “As marcas estão se ajustando à busca por práticas justas”.

 

Manifestantes a favor do impeachment fazem ato na Cinelândia contra o Governo Dilma Rousseff. Tendência de consumo refletida no Ocupe Brasil

 

Na prática, nas ruas!

O brasileiro está, cada vez mais, se posicionando e defendendo seus direitos e pontos de vista. Marcas do setor moveleiro também já adotam há alguns anos posturas de responsabilidade social. Vemos iniciativas em fornecedoras como Bigfer, REHAU, Schattdecor e Duratex, entre outras, que promovem ações nos ambientes internos e externos com vista ao desenvolvimento, capacitação dos colaboradores e/ou da comunidade onde estão inseridas.

De maneira geral, as marcas estão ampliando essas ações e mudando suas mensagens para melhor refletir e apoiar os direitos do consumidor apoiando causas cívicas e até promovendo uma transformação pública.

Isso vem a calhar com a busca dos consumidores por uma sociedade mais justa e pela união das pessoas.

Grande oportunidade

A Adidas adicionou uma cláusula que diz que o patrocínio com atletas não será modificado ou terminado caso eles se revelem LGBTs. Tendência de consumo refletida no Ocupe Brasil

Patrocinar grandes atletas é uma maneira de uma marca ligada a esportes ganhar destaque no meio. O atleta ganha e a marca também. A Adidas, por exemplo, adicionou uma cláusula que diz que o patrocínio com atletas não será modificado ou terminado caso eles se revelem gays, lésbicas, bissexuais ou transexuais.

Com uma cláusula assim, a Adidas mostra que está, como o resto do mundo, evoluindo seu pensamento e apoiando ainda mais a diversidade.

 

Ações positivas, geram consumo espontâneo

Consumidores não apenas gostam quando empresas incorporam causas sociais em seus modelos de negócios – eles realmente esperam isto, seja através da responsabilidade social corporativa (RSC), marketing de causa ou bom conteúdo. De fato, 90% dos americanos (Fonte: Mashable) dizem que preferem acreditar e se manterem fiéis a empresas que tentam ativamente fazer a diferença

O que, segundo a Mintel, vai acontecer este ano é que as marcas vão encorajar ações positivas entre seus clientes e as grandes empresas irão se aliar a pequenas organizações para mudar realidades locais.

Entre marcas que já estão fazendo isso temos a Red Bull que está apoiando um concurso para encontrar projetos tecnológicos inovadores que possam melhorar a cidade de São Paulo. E a Fiat que pede ideias aos seus clientes para embelezar as ruas brasileiras. Os conceitos mais votados são financiados e implementados pela empresa de automóveis.

Marcas progressistas irão se alinhar com os consumidores na busca por práticas justas, levando a responsabilidade social corporativa a outro nível!

Consumo

O que a pesquisa da Mintel mostra é que as marcas serão cada vez mais parceiras de seus clientes e devem ser abertas e permitir que as pessoas as vejam por dentro e com quem estão se envolvendo.

A responsabilidade social corporativa será levada a um novo nível, dando poder aos consumidores e permitindo que eles sejam os condutores das mudanças positivas seja nas comunidades, seja no processo de criação e decisão.

Em 2016 mais marcas darão voz às demandas dos consumidores ao se posicionarem como alternativa ao sistema, apresentando uma imagem de portas abertas e promovendo discussões honestas entre indivíduos semelhantes.